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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conheça a Si Mesmo

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Discípulo: Mestre, como podemos nos melhorar nesta vida e resistir à atração do mal que nos ataca todos os dias? Mestre: Um sábio da Antigüidade disse: “Conheça a si mesmo”. Discípulo: Conheço a sabedoria desta máxima; porém, a dificuldade está em colocá-la em prática. Qual o meio de consegui-lo? Mestre: Ao fim do dia, interroga sua consciência, passa revista ao que fez durante todo o seu dia e pergunta a si mesmo se não faltou a algum dever, se ninguém teve motivo para de você se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evoca todas as ações que praticou durante o dia e busca em si mesmo o bem ou o mal que tenha feito, rogando à Sabedoria Divina que o esclareça, grande força adquirirá para se aperfeiçoar, a Sabedoria Divina o assistirá. Discípulo: Então precisamos nos perguntar, a nós mesmos, o que temos feito e com que objetivo procedemos em cada circunstância da vida? Mestre: Exatamente isto. Devemos nos perguntar se fizemos alguma coisa que, feita por outro, censuraríamos, sobre se realizamos alguma ação que não ousaríamos confessar. Perguntar ainda: “Se Deus chamar-me neste momento, terei que temer o olhar de alguém, ao estar na sua presença, onde nada pode ser ocultado?”. Discípulo: Mas Mestre, isto não é difícil de ser feito? Mestre: Se você tem dificuldades, faça de três vezes:
1° - Examine o que tenha feito contra a Natureza
2° - Depois o que tenha feito contra o seu próximo e,
3° - Finalmente, o que tenha feito contra você.
A resposta que você obtiver do seu íntimo, para cada questão destas, lhe dará, ou o descanso para a sua consciência, ou a indicação de um mal que precisa ser curado.
Discípulo: O Senhor quer dizer, então, que o conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual? Mas como alguém pode julgar a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? Mestre: O avarento se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas há um meio de verificar essa falha que não pode iludir-nos. Quando estivermos indecisos sobre o valor de uma de nossas ações, pergunta como a qualificaria, se praticada por outra pessoa. Se a censurarmos em outro, não poderíamos tê-la por legítima se fossemos o seu autor, pois a Divina Sabedoria não usa de duas medidas na aplicação de sua justiça. Discípulo: Mas se nosso entendimento estiver entorpecido e não conseguirmos ver isso com clareza, Mestre? Mestre: Não resolva isso sozinho. Procure também saber o que dela pensam os seus semelhantes e não despreze a opinião, inclusive, dos seus inimigos, por que esses, principalmente, nenhum interesse têm em mascarar a verdade. E lembre-se: a Sabedoria Divina muitas vezes os coloca em nosso caminho como um espelho, a fim de que sejamos advertidos com mais franqueza do que o faria um amigo. Discípulo: Mas, Mestre, se mesmo assim permanecer a dúvida? Mestre: Em seguida, escute a sua consciência; como, aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê um balanço no seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas perdas e seus lucros e eu lhe asseguro que a conta de seus ganhos será mais valiosa do que a das suas perdas. Se puder dizer que foi bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio o despertar para uma nova vida. Discípulo: Mas os resultados não são muito demorados, Mestre? Mestre: Formule, pois, de você para você mesmo, questões nítidas e precisas e não tema multiplicá-las. É justo que se gaste alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna. Na verdade não trabalhamos todos os dias com o fito de juntar riquezas que nos garantam repouso na velhice? Não constitui esse repouso o objeto de todos os nossos desejos, o fim que nos faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem! O que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de bem que busca sua elevação moral? Não valerá a pena alguns esforços para esta conquista? Discípulo: Mas muitos não dizem que “positivo é o presente e incerto é o futuro?”. Mestre: Esta é exatamente a idéia que estamos encarregados de eliminar do nosso íntimo; para que possamos compreender esse futuro, de modo a não restar nenhuma dúvida em nossa alma. Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, efetivamente, seguimos estes conselhos, interrogamos mais amiúde a nossa consciência, veremos quantas vezes falimos sem nos suspeitar, unicamente por não prestarmos a atenção devida à natureza e à conseqüência dos nossos atos. A forma interrogativa que imprimimos em nossa consciência, quando nos questionamos, tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer outra atitude que, muitas vezes, deixamos de aplicar a nós mesmos. A interrogação à nossa consciência exige respostas categóricas, por um sim ou por um não, que não abre lugar para qualquer desculpa, resposta alternativa ou tantos outros argumentos pessoais. Pela soma que dermos às respostas, positivas ou negativas, é que poderemos computar a soma do bem ou do mal que existe em nós.

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